quinta-feira, 21 de julho de 2016

Não há como fugir àquilo que nos encontra

A vontade expressa de não me querer exprimir
presa aos pensamentos ancorados que não me deixam ir.



A suposição e o mau entendimento foram reprimíveis engenhos que vieram baralhar tudo isto. Porque fomos passagens. Aqui não existes. Não preciso dos sentidos para sentir que existes pois todos os lugares te encontram em mim. E é raro o que te conheça.

20/07, C.V.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Já te disse que, numa luta, o orgulho não traz nenhum troféu?

Cortinas que escondem, encobrem, oprimem e petrificam. São as cortinas que fechas, em que te fechas e onde fechas os outros, às quais dás o nó mais apertado que consegues e ainda assim aquilo que tens medo de dizer a fugir por uma brecha difícil de achar, transformado num silêncio engenhoso. Engole o ar comprimido do teu quarto porque fechas a porta.
Porque te fechas.
Vamos perdendo a essência do diálogo e encontrando nas banalidades do quotidiano mais um ponto de ataque.
Já te disse que, numa luta, o orgulho não traz nenhum troféu?

C.V. 07/07