Tendo uma
sanidade mental um tanto ou quanto desgastada ainda consegui contrariar os meus
pensamentos dicotómicos e perceber que a imagem que ali se expunha
indubitavelmente não podia ser uma projeção do resto da minha vida.
Podia-se
fixar uma fisionomia elanguescida por escolhas altamente reprováveis, que
conduziram a algo manifestamente triste, à irrevogável degradação do meu corpo.
Segui rumo à
procura de não sei ao certo o quê nem através de que modo iria dar por achada
tal coisa incerta, porquanto parei, parei e resolvi refletir a insignificância
da minha procura.
Confesso que
já tardava bastante tempo, não fossem os pródigos avisos constantes com certeza
nesta altura não me restariam forças para comummente escrever.
Finalmente
cheguei à evidente conclusão de que a minha presente situação tinha surgido
como consequência de desgosto sobreposto e de lágrimas e histórias ocultas.
A minha alma
chorava a bom chorar. Chegou a tal ponto esse choro, que podia agora ser
observado por quem assim o quisesse, devido ao facto de não ter dado tréguas à
minha figura corporal.
Deixei-me
levar por entre histórias fantasiosas, em que o real não era nada mais do que
realmente isso, mera fantasia.
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