segunda-feira, 30 de maio de 2016

Capítulo quinto

Primeira noite de loucura, cai em mim uma febre ignora de te escrever. Cai em mim um desespero medonho de que fujo e foges, um impulso sôfrego que te traz e despeja nas entrelinhas de uma vida.
Por aqui os dias traduzem-se no costume. Conservam-se os bons modos de Amália, nódoa ingrata... A Ermelinda que acresce aos
- Bons dias D. Felícia
uma poderosa entoação num
- Como está o seu menino?
Confesso ainda não ter tido coragem para lhe dizer, numa abordagem imediata, já não te saber nem perto nem longe. E como se tamanho infortúnio não fosse suficiente, que dali por diante o possessivo encontrar-se-ia desenquadrado tal como o propósito da interrogação...

(...)

C.V. 10/15

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